domingo, 15 de março de 2009

Templos de Deus... necessidade de cuidados!

«Encontrou no templo os vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas nos seus postos. Então, fazendo um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas dos cambistas pelo chão e derrubou-lhes as mesas; e aos que vendiam pombas, disse-lhes: «Tirai isso daqui. Não façais da Casa de meu Pai uma feira.» (Jo 2,13-14)

Ao entrar no tempo de Jesus, ao procurar sentir o que os judeus sentiram perante esta personagem, levo a afirmar o quanto sentiam ódio por Ele, e desejo de o eliminar.
Ele revolucionou, alterou todo o status quo de uma sociedade, tinha posto em causa aquilo que para os judeus era mais sagrado e a base do seu sistema social: a Lei e o Templo. E ao pôr em causa estas instituições era a própria autoridade dos diversos grupos que era abalada.

A expulsão dos negociantes do Templo foi a causa pela qual os judeus, desde esse momento, começaram a procurar uma ocasião para O matar. Assim a actuação de Jesus no Templo começa a fazer surgir, nas autoridades judaicas, a ideia de que é preciso matar Jesus.
Jesus tornava-se perigoso e incómodo para as classes dominantes e a melhor solução era eliminá-lo.

João, no seu evangelho, apresenta Jesus como um ser humano que se pode ver e tocar, mas n’Ele reconhecemos também toda a profundidade do mistério de Deus. Salienta aspectos da humanidade de Jesus: cansa-se, tem amigos, chora, vai a casamentos, irrita-se.

Somos os trabalhadores de Deus e construímos o templo de Deus. Somos o templo de Deus! Como estamos a construí-l’O?

A Cruz será a nossa medida nesta Quaresma de 2009. Como sentimos a sua presença na nossa vida?

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