Mergulha-se nas várias notícias e artigos que vão surgindo em cima da mesa. São oriundos de diversos jornais e outros meios de comunicação – os mass media.
Far-se-à referência a textos de D. António Marcelino, de A. Sílvio Couto e de Paulo Fafe (Diário do Minho)
Deste mergulhar, deparamos vários atentados contra a igreja e seus valores, indo até longe demais.
Transcrevo, “na Bélgica e na Espanha, países de tradição cristã, mas de há muito sob a influência de um laicismo mortífero e arrasador, que não se priva de nada para destruir tudo e todos quantos, no mundo de hoje, falam de Deus ou apelam aos valores transcendentes da vida, foram os parlamentos, nacional e regional, que decidiram, por votação de maioria, fazer com que o Papa se retratasse e pedisse perdão ao mundo pelas intervenções dissonantes, de ordem ética e moral. Nada menos.”
“A Igreja e seus responsáveis são ditos a expressão pública do que é ser reaccionário e o obstáculo maior a que o mundo vá para a frente…”
Hoje, é chamada a agir num mundo dominado por uma nova cultura, pelo diálogo necessário com uma sociedade marcada por vazio e ansiedades. Contudo depara com sérias dificuldades, na sua comunicação e acção. Neste cenário, não pode regredir em relação ao caminho traçado pelas raízes evangélicas, retomado, com nova sensibilidade e vigor, pelo Concílio Vaticano II. Deve assumir, sempre mais, a identidade de Povo de Deus, peregrino na sociedade e na história.
Estamos, mas não somos!!
Devemos utilizar os meios que temos à disposição, para agir. “O anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização.
Temos de ser audazes, unidos e persistentes neste anúncio de Jesus… a todos e em todo o momento.
“Está na Assembleia da República um projecto de lei sobre a distribuição de preservativos nas escolas secundárias…”
Em vez de se apostar numa verdadeira educação, faz-se ainda hoje, da parte dos responsáveis, mimese do acto de Pilatos : lava-se as mãos. É um caminho mais fácil, mas nada responsável. As consequências estão à vista de todos... um perfume de alguma anarquia em tudo.
“Eu julguei que as grandes questões da esquerda eram a distribuição da riqueza, a saúde, a segurança, o trabalho, a educação, a habitação… agora estava fora das minhas cogitações que fossem meter o nariz nos preservativos”
No mundo de hoje, como no de sempre, “a renovação ou vem de dentro ou nunca de dará. É preciso que quem se sente Igreja o entenda e o assuma. Não há outro caminho.”
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