Nestes últimos tempos, têm-me vindo o desejo de ser cada vez mais criança, na sua inocência, na sua simplicidade, na sua verdade...
Num livro - o homem eterno -, leio esta passagem : "à medida que o tempo ia passando, os cumes das árvores lhe iam dizendo que se encontrava mais longe do céu do que em criança"
E tento ir olhando na intimidade, sempre mais, nem sempre conseguindo; um olhar na intimidade, um olhar de criança que reconhece o amor de Deus.
Sempre existe, existiu uma criança em nós. Quero deixá-la crescer cada vez mais.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Um olhar, um alerta
Em épocas de crise, quando a imagem tradicional de Deus não já diz nada, ou é ofuscada pela manipulação ideológica dominante, surgem pequenos grupos (de cristãos vivos) que reencontram a entrada da fonte, e redescobrem Deus de Jesus Cristo. A fé em Deus faz renascer a esperança e traz luz para descobrir novas saídas.
Isto vem a propósito da visita do Papa Bento XVI à Checoslováquia. Aura Miguel na nota de abertura na Renascença escreve,
Qual é o fundamento da nossa esperança? Onde é que assentam as nossas certezas? Será que partimos apenas dos argumentos da moda e mais badalados?
Bento XVI foi à República Checa pôr o dedo na ferida. Agora, com todas as liberdades alcançadas e sem qualquer temor de Deus, sem a indispensável articulação com a verdade, o retrato do homem europeu é também o nosso retrato.
De santidade já ninguém fala… agora o que interessa é o sucesso e a glória dos homens. Aliás, até parece que os que negam Deus têm a vida facilitada
e rapidamente alcançam sucesso material…
Mas basta raspar a superfície, recorda o Papa, para percebermos como essas pessoas vivem tristes e insatisfeitas…
Então, como é que saímos disto? A resposta de Bento XVI é só uma: a Europa precisa de voltar a encontrar Deus e aqueles que se dizem cristãos precisam de
ser coerentes e credíveis. Não basta parecer bons e honestos, é preciso sê-lo realmente!
E mais: cristão que se preza deve ter a coragem de marcar presença na vida pública e fazer ouvir a sua voz.
Outro aspecto, desta sociedade em que vivemos, é o não cuidar da sua juventude, da sua infância, e assim acaba por degradar-se, acaba por se destruir. Basta olhar para a taxa de natalidade e de envelhecimento, para ficarmos alertas.
São aspectos que me occorreram, ao aproximar o fim de semana, onde as crianças são colocadas em primeiro lugar por Jesus.
Isto vem a propósito da visita do Papa Bento XVI à Checoslováquia. Aura Miguel na nota de abertura na Renascença escreve,
Qual é o fundamento da nossa esperança? Onde é que assentam as nossas certezas? Será que partimos apenas dos argumentos da moda e mais badalados?
Bento XVI foi à República Checa pôr o dedo na ferida. Agora, com todas as liberdades alcançadas e sem qualquer temor de Deus, sem a indispensável articulação com a verdade, o retrato do homem europeu é também o nosso retrato.
De santidade já ninguém fala… agora o que interessa é o sucesso e a glória dos homens. Aliás, até parece que os que negam Deus têm a vida facilitada
e rapidamente alcançam sucesso material…
Mas basta raspar a superfície, recorda o Papa, para percebermos como essas pessoas vivem tristes e insatisfeitas…
Então, como é que saímos disto? A resposta de Bento XVI é só uma: a Europa precisa de voltar a encontrar Deus e aqueles que se dizem cristãos precisam de
ser coerentes e credíveis. Não basta parecer bons e honestos, é preciso sê-lo realmente!
E mais: cristão que se preza deve ter a coragem de marcar presença na vida pública e fazer ouvir a sua voz.
Outro aspecto, desta sociedade em que vivemos, é o não cuidar da sua juventude, da sua infância, e assim acaba por degradar-se, acaba por se destruir. Basta olhar para a taxa de natalidade e de envelhecimento, para ficarmos alertas.
São aspectos que me occorreram, ao aproximar o fim de semana, onde as crianças são colocadas em primeiro lugar por Jesus.
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