Nas minhas leituras, levaram-me a reler um trecho do livro “As Memórias da Irmã Lúcia”, onde deparamos a ternura de Francisco, para com a Eucaristia, para com Jesus Escondido:
[…] Quando ia à escola, por vezes, ao chegar a Fátima, dizia-me:
- Olha: tu vai à escola. Eu fico aqui na Igreja, junto de Jesus escondido. […] (in Memórias, 20008, p.141)
E ali estava, a consolar a Nosso Senhor.
Dizia à prima Lúcia:
- Olha: vai à Igreja e dá muitas saudades minhas a Jesus escondido. (idem)
Nesta semana santa somos desafiados a olhar para Cristo, que padece na humanidade. E sentir, como a divindade se esconde na Cruz. E se esconde é porque está; Deus escondido, não ausente.
Mergulho nesta constatação, e sentir a presença de Deus nas cruzes diárias de cada dia, nas catástrofes naturais, nos desastres, nos acontecimentos.
Deus está! É bom senti-lo!
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