Mas isso, francamente, para mim, até não é o pior, muito embora, se tivesse o infortúnio de pagar, ao ver o que ser visto não merece (!) ser, não deixaria de protestar: uma cantora "pop" vale pelo que canta, não pelas partes que mostra, tanto mais que as suas não têm interesse que se veja.
Mas o que me revolta, realmente, é apenas isto:
Até aqui em Roma, esta mulher feita milhões, mas sem alma que se veja, ou mereça ser apreciada, não prescinde dos seus abusos sobre o Crucifixo nem dos abusos verbais que, ao que me dizem, terá proferido contra o Papa Bento XVI e a sua Imagem.
Obviamente, os produtores de detritos culturais, os poluidores do espírito, quando chegam ao ponto de fazer tournées mundiais, sabem muito bem calcular os riscos, sobretudo no que à frente legal diz respeito.Mas tenho pena que não haja modo, por abuso de imagem e insulto à Religião, de processar de modo exemplar estas bonequinhas do mal, ainda que nada meigas na hora de calcular o "encaixe" final.
O mais lamentável, claro, é que numa cidade como Roma e arredores, haja mais de 40 000 cabeças de alfinete, ainda que sendo apenas metade das que se esperava, dispostos a pagar, certamente em muitos casos, o que talvez nem sequer são ainda capazes de verdadeiramente ganhar, para ver um espectáculo feito de frivolidades, de assanhada manha e des-gostosa incivilidade.
Por alguma razão, na passada segunda feira, o Papa Bento XVI falou, tão simples como eloquentemente e a propósito do Sacramento do Baptismo, da absoluta necessidade que o cristão tem de renunciar à "Pompa do Diabo".
Ninguém pense, portanto, que o tema diz respeito apenas ao que em Roma se passava nos primeiros séculos da Cristandade; não, a "pompa do diabo" é hoje, talvez, mais perigosa, e insidiosa, do que nunca. E não é só porque uma mulher de mais de 50 anos (!) faz com que em público lhe caiam as calças que aparentemente a revestem!
De facto, antes fosse!
(João J. Vila-Chã, in facebook)
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