"O próprio caminho humano, na história do Ocidente, tomou múltiplas vezes, [...] como guia a Mãe de Deus, assumida como estrela do caminho quer do peregrino, quer de romeiro, quer do viajante."(in Caminhos Marianos)
Ser peregrino é um estado de alma. Faz parte do ser humano. É intrínseco na natureza humana, por sentirmos, no fundo, que não somos de cá.
É neste contexto que surge esta monografia, Caminhos Marianos, que é um roteiro pelos locais de culto a Maria, em Portugal. Serve de auxílio neste caminhar, neste ser peregrino.
São quinze roteiros, de norte a sul, propostos: entre Caminha e Lousada, entre Matosinhos e Oliveira de Azeméis, entre Montalegre e Miranda do Douro, [...] entre Leiria e a Lourinhã, Lisboa e Mafra, Alcochete e Almada, Aljezur e Lagoa, Castro Marim e Loulé...
Um bom auxílio, para quem se propõe fazer caminhos marianos...
terça-feira, 27 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Alegria
Hoje ao começar o dia, surgiu-me o tema da alegria...
Perante a vida, por vezes, cheia de dificuldades, será que a alegria permanece?
Transcrevo o texto, baseado no Evangelho de João 15, 9-11.
O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: «Alegra-te» é a saudação do anjo a Maria (Lc 1,28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf Lc 1,41). No seu cântico, Maria proclama: «O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1,47). E, quando Jesus começa o seu ministério, João exclama: «Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!» (Jo 3,29). O próprio Jesus «estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo» (Lc 10,21). A sua mensagem é fonte de alegria: «Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa» (Jo 15,11). A nossa alegria cristã brota da fonte do seu coração transbordante. Ele promete aos seus discípulos: «Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria» (Jo 16,20). E insiste: «Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16,22). Depois, ao verem-No ressuscitado, «encheram-se de alegria» (Jo 20,20). […] Porque não havemos de entrar, também nós, nesta torrente de alegria? […]
Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, apesar de tudo, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias: «A paz foi desterrada da minha alma, já nem sei o que é a felicidade […]. Isto, porém, guardo no meu coração; por isso, mantenho a esperança. É que a misericórdia do Senhor não acaba, não se esgota a sua compaixão. Cada manhã ela se renova; é grande a tua fidelidade. [...] Bom é esperar em silêncio a salvação do Senhor» (Lm 3, 17.21-23.26).
Boa leitura!
Perante a vida, por vezes, cheia de dificuldades, será que a alegria permanece?
Transcrevo o texto, baseado no Evangelho de João 15, 9-11.
O Evangelho, onde resplandece gloriosa a Cruz de Cristo, convida insistentemente à alegria. Apenas alguns exemplos: «Alegra-te» é a saudação do anjo a Maria (Lc 1,28). A visita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf Lc 1,41). No seu cântico, Maria proclama: «O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1,47). E, quando Jesus começa o seu ministério, João exclama: «Esta é a minha alegria! E tornou-se completa!» (Jo 3,29). O próprio Jesus «estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo» (Lc 10,21). A sua mensagem é fonte de alegria: «Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa» (Jo 15,11). A nossa alegria cristã brota da fonte do seu coração transbordante. Ele promete aos seus discípulos: «Vós haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza há-de converter-se em alegria» (Jo 16,20). E insiste: «Eu hei-de ver-vos de novo! Então, o vosso coração há-de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16,22). Depois, ao verem-No ressuscitado, «encheram-se de alegria» (Jo 20,20). […] Porque não havemos de entrar, também nós, nesta torrente de alegria? […]
Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, apesar de tudo, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias: «A paz foi desterrada da minha alma, já nem sei o que é a felicidade […]. Isto, porém, guardo no meu coração; por isso, mantenho a esperança. É que a misericórdia do Senhor não acaba, não se esgota a sua compaixão. Cada manhã ela se renova; é grande a tua fidelidade. [...] Bom é esperar em silêncio a salvação do Senhor» (Lm 3, 17.21-23.26).
Boa leitura!
segunda-feira, 12 de maio de 2014
A Consagração... na Biblioteca do SF
Neste tempo de peregrinação – a Peregrinação Aniversaria de
Maio -, chegou à Biblioteca do Santuário de Fátima, um novo livro, A Consagração como dedicação na Mensagem de
Fátima.
Fala da Consagração, pretendendo-se neste livro “alargar o
horizonte e não restringir a temática, o pedido que Nossa Senhora fez aos Pastorinhos
apenas à consagração ao seu Imaculado Coração.”
Consagrar, etimologicamente significa “tornar sagrado junto
de”, no fundo “ser como Deus”, “tornar-me divino”, “dedicar-me a”. Tomando a
palavra de um dos seus autores, “a consagração é propriamente o ato de tornar
sagrado uma coisa ou uma pessoa, isto é, introduzi-la numa ordem à parte, afetá-la
de uma caráter que a subtrai às apreciações e ao uso comum.” (Joseph De
Finance, p.85).
De facto, as palavras Consagração e dedicação relacionam-se.
O livro é uma recolha, pequena antologia de dez contributos
sobre este tema, dos quais, o texto, A consagração em Israel e do novo Israel
segundo a tradição bíblica, de José Carlos Carvalho, que também é o coordenador
da edição, é inédito. Os outros textos têm como autores, Karl Rahner, Stefano
De Fiores, J. Jost, João Duque entre outros.
A consagração no povo de Israel, nas Congregações Marianas,
de cada um de nós, do mundo, de Portugal, perpassando pelo papel do Imaculado
Coração de Maria são algumas temáticas, que estes autores nos vão ajudar
aprofundar.
Desejo-vos uma boa leitura.
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