24 de Maio é o 43º dia mundial das comunicações sociais. Transcrevo alguns trechos da mensagem do Papa Bento XVI.
"Amados irmãos e irmãs,
Aproximando-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais, é com alegria que me dirijo a vós para expor-vos algumas minhas reflexões sobre o tema escolhido para este ano: Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade. Com efeito, as novas tecnologias digitais estão a provocar mudanças fundamentais nos modelos de comunicação e nas relações humanas. Estas mudanças são particularmente evidentes entre os jovens que cresceram em estreito contacto com estas novas técnicas de comunicação e, consequentemente, sentem-se à vontade num mundo digital que entretanto para nós, adultos que tivemos de aprender a compreender e apreciar as oportunidades por ele oferecidas à comunicação, muitas vezes parece estranho. Por isso, na mensagem deste ano, o meu pensamento dirige-se de modo particular a quem faz parte da chamada geração digital: com eles quero partilhar algumas ideias sobre o potencial extraordinário das novas tecnologias, quando usadas para favorecerem a compreensão e a solidariedade humana. Estas tecnologias são um verdadeiro dom para a humanidade: por isso devemos fazer com que as vantagens que oferecem sejam postas ao serviço de todos os seres humanos e de todas as comunidades, sobretudo de quem está necessitado e é vulnerável."
[...] "O desejo de interligação e o instinto de comunicação, que se revelam tão naturais na cultura contemporânea, na verdade são apenas manifestações modernas daquela propensão fundamental e constante que têm os seres humanos para se ultrapassarem a si mesmos entrando em relação com os outros. Na realidade, quando nos abrimos aos outros, damos satisfação às nossas carências mais profundas e tornamo-nos de forma mais plena humanos. De facto amar é aquilo para que fomos projectados pelo Criador. Naturalmente não falo de relações passageiras, superficiais; falo do verdadeiro amor, que constitui o centro da doutrina moral de Jesus: «Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças» e «amarás o teu próximo como a ti mesmo» (cf. Mc 12, 30-31). Reflectindo, à luz disto, sobre o significado das novas tecnologias, é importante considerar não só a sua indubitável capacidade de favorecer o contacto entre as pessoas, mas também a qualidade dos conteúdos que aquelas são chamadas a pôr em circulação. Desejo encorajar todas as pessoas de boa vontade, activas no mundo emergente da comunicação digital, a que se empenhem na promoção de uma cultura do respeito, do diálogo, da amizade."
"A amizade é um grande bem humano, mas esvaziar-se-ia do seu valor, se fosse considerada fim em si mesma."
"Quero concluir esta mensagem dirigindo-me especialmente aos jovens católicos, para os exortar a levarem para o mundo digital o testemunho da sua fé. Caríssimos, senti-vos comprometidos a introduzir na cultura deste novo ambiente comunicador e informativo os valores sobre os quais assenta a vossa vida. Nos primeiros tempos da Igreja, os Apóstolos e os seus discípulos levaram a Boa Nova de Jesus ao mundo greco-romano: como então a evangelização, para ser frutuosa, requereu uma atenta compreensão da cultura e dos costumes daqueles povos pagãos com o intuito de tocar as suas mentes e corações, assim agora o anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização. A vós, jovens, que vos encontrais quase espontaneamente em sintonia com estes novos meios de comunicação, compete de modo particular a tarefa da evangelização deste «continente digital». Sabei assumir com entusiasmo o anúncio do Evangelho aos vossos coetâneos! Conheceis os seus medos e as suas esperanças, os seus entusiasmos e as suas desilusões: o dom mais precioso que lhes podeis oferecer é partilhar com eles a «boa nova» de um Deus que Se fez homem, sofreu, morreu e ressuscitou para salvar a humanidade. O coração humano anseia por um mundo onde reine o amor, onde os dons sejam compartilhados, onde se construa a unidade, onde a liberdade encontre o seu significado na verdade e onde a identidade de cada um se realize numa respeitosa comunhão. A estas expectativas pode dar resposta a fé: sede os seus arautos! Sabei que o Papa vos acompanha com a sua oração e a sua bênção."
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Uma história...
Um latifundiário colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.
Um dia, ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele insistiu com o seu vizinho até conseguir o comprar.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse: 'Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No 3º dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo'. Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: 'Força amigo, levanta daí senão serás sacrificado!!!'. No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco aproximou-se novamente e disse: 'Vamos lá amigo, levanta senão tu vais morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três...'.
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse: 'Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos'.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: "Amigo, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, que bom, que bom. Agora mais depressa, vai...fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Tu venceste, campeão!!!'."
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr pelo campo e gritou: 'Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa! Vamos matar o porco!'. "
De facto, acontece com frequência em ambiente de trabalho. Ninguém percebe qual o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso, ou que está a dar o suporte para que as coisas venham a acontecer.
'SABER VIVER SEM SER RECONHECIDO É UMA ARTE'
Um dia, ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele insistiu com o seu vizinho até conseguir o comprar.
Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse: 'Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No 3º dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo'. Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: 'Força amigo, levanta daí senão serás sacrificado!!!'. No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco aproximou-se novamente e disse: 'Vamos lá amigo, levanta senão tu vais morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar. Upa! Um, dois, três...'.
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse: 'Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos'.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: "Amigo, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Óptimo, vamos, um, dois, três, que bom, que bom. Agora mais depressa, vai...fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Tu venceste, campeão!!!'."
Então de repente o dono chegou, viu o cavalo a correr pelo campo e gritou: 'Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa! Vamos matar o porco!'. "
De facto, acontece com frequência em ambiente de trabalho. Ninguém percebe qual o funcionário que realmente tem mérito pelo sucesso, ou que está a dar o suporte para que as coisas venham a acontecer.
'SABER VIVER SEM SER RECONHECIDO É UMA ARTE'
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
True Heroism: NY Times Tells Story of Woman Who Chose Homeless Shelter over Abortion
By Thaddeus M. Baklinski

When Jabrilla English was 24 years old, nine months pregnant, and living with the mother of her half-brother, she was given an ultimatum: have her unborn child killed by an abortion, or leave. She said, however, that abortion was not an option and chose instead to live in a homeless shelter in the Bronx.
The NY Times article recounting Jabrilla's story goes on to describe her difficult but hopeful childhood growing up with her grandmother, her effort to get out of the poverty surrounding her by attending a year at Marymount Manhattan College and majoring in psychology, and how she ended up giving birth to her son Elijah two weeks after moving in to the shelter.
“It was a nightmare,” said English of her experience in the shelter.
Jabrilla is now 29 and has persevered through illness and a cycle of low-paying jobs and being on welfare to a point where she now has hope for herself and her son.
“I’m not going to play victim and say that this or that is the reason why I am in the position I am in. You have to take responsibility,” Ms. English told the NY Times. “There were some things that I could not control. But I’m a mother, I have a son, and I’m no good to him if I’m not together mentally."
“I didn’t think I would go through anything like that,” Ms. English said. “But I’m kind of glad I did, though. It really made me appreciate everything.”
Jabrilla's courage in the face of the adversity she faced is emphasized by the findings of a recent study that shows that the level of support a woman has from family, support groups, and especially from the father of her child, plays a key role in whether or not the woman aborts. Women like Jabrilla who receive little support during their pregnancy are much likelier to abort than others, according to the study, which was headed by Prof. Priscilla Coleman of Bowling Green State University and published in the International Journal of Mental Health & Addiction. Another study, published in the Medical Science Monitor, reported that a survey of women in post-abortion support groups found that more than 83 percent said they would have continued the pregnancy if they had been given more support from others. This survey also found that 64 percent of respondents reported feeling pressured to abort by others, and more than 80 percent said they weren't given enough information to make an informed decision about abortion.
Jabrilla's story does not yet have a happy ending, however. The NY Times reported that though she has achieved her goal of getting off welfare, her financial position is precarious and she has received help from the Times Neediest Cases Fund to buy a bed for her son, Elijah, so they no longer have to share her futon, and a dining table and chairs so they can eat together.
Funds to help her may be directed through the link to the NY Times story given above.
Cfr.:http://www.nytimes.com/2009/01/20/nyregion/20neediest.html?_r=2

When Jabrilla English was 24 years old, nine months pregnant, and living with the mother of her half-brother, she was given an ultimatum: have her unborn child killed by an abortion, or leave. She said, however, that abortion was not an option and chose instead to live in a homeless shelter in the Bronx.
The NY Times article recounting Jabrilla's story goes on to describe her difficult but hopeful childhood growing up with her grandmother, her effort to get out of the poverty surrounding her by attending a year at Marymount Manhattan College and majoring in psychology, and how she ended up giving birth to her son Elijah two weeks after moving in to the shelter.
“It was a nightmare,” said English of her experience in the shelter.
Jabrilla is now 29 and has persevered through illness and a cycle of low-paying jobs and being on welfare to a point where she now has hope for herself and her son.
“I’m not going to play victim and say that this or that is the reason why I am in the position I am in. You have to take responsibility,” Ms. English told the NY Times. “There were some things that I could not control. But I’m a mother, I have a son, and I’m no good to him if I’m not together mentally."
“I didn’t think I would go through anything like that,” Ms. English said. “But I’m kind of glad I did, though. It really made me appreciate everything.”
Jabrilla's courage in the face of the adversity she faced is emphasized by the findings of a recent study that shows that the level of support a woman has from family, support groups, and especially from the father of her child, plays a key role in whether or not the woman aborts. Women like Jabrilla who receive little support during their pregnancy are much likelier to abort than others, according to the study, which was headed by Prof. Priscilla Coleman of Bowling Green State University and published in the International Journal of Mental Health & Addiction. Another study, published in the Medical Science Monitor, reported that a survey of women in post-abortion support groups found that more than 83 percent said they would have continued the pregnancy if they had been given more support from others. This survey also found that 64 percent of respondents reported feeling pressured to abort by others, and more than 80 percent said they weren't given enough information to make an informed decision about abortion.
Jabrilla's story does not yet have a happy ending, however. The NY Times reported that though she has achieved her goal of getting off welfare, her financial position is precarious and she has received help from the Times Neediest Cases Fund to buy a bed for her son, Elijah, so they no longer have to share her futon, and a dining table and chairs so they can eat together.
Funds to help her may be directed through the link to the NY Times story given above.
Cfr.:http://www.nytimes.com/2009/01/20/nyregion/20neediest.html?_r=2
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
"Aborrecem-me os ateus..."
Pelas leituras matinais de vários jornais, hoje chama-me a atenção o artigo que surge na "Voz Portucalense", com o título "Sectarismo de ateus exagera na publicidade" do autor cón. Rui Osório.
O artigo tem como fundo, a publicidade que surgiu em Lodres nos autocarros, "God probably does not exist, but don't worry if you happen to meet him".

Esta publicidade estendeu-se à nossa vizinha Espanha, em Barcelona, “PROBABLEMENTE DIOS NO EXISTE. DEJA DE PREOCUPARTE Y DISFRUTA LA VIDA”.
Em Outubro de 2008 a British Humanist Association (BHA), com o apoio do professor Richard Dawkins, o conhecido biólogo evolucionista autor do livro "A Desilusão de Deus" (Editora Casa das Letras), título original: "The God Delusion", começou a arrecadar fundos para iniciar uma campanha de publicidade nos autocarros de diversas cidades inglesas, como Londres, Birmingham, Manchester e Edimburgo, com o objectivo de sensibilizar os cidadãos ateus, não crentes e livres-pensadores em general sobre a necessidade de “se fazer visíveis”, de se sentir orgulhosos de suas convicções e de reivindicar para eles os mesmos direitos e liberdades que se reconhecem a outros cidadãos pelo mero facto de possuir ou manifestar as suas crenças religiosas.
Há uma personagem do escritor alemão Heinrich Böll, prémio Nobel da Literatura em 1972, falecido em 1985, que desabafa: "Aborrecem-me os ateus porque estão sempre a falar de Deus".
Ao contrário dos cépticos e dos agnósticos, muitos ateus são tanto ou mais dogmáticos do que os crentes. Não acreditam e não querem que outros acreditem. São irrequietos e nervosos, como agora os promotores da publicidade. É uma campanha epicurista que envergonharia o materialismo de Sartre ou de Niietzsche.
Em Barcelona, o arcebispo Martínez Sistach, responde: "a fé na existência de Deus não é motivo de preocupação nem obstáculo para gozar honestamente a vida", mas um "fundamento sólido para viver em paz, em solidariedade e com um sentido de transcendência".
Na mesma cidade catalã, vão circular autocarros com uma resposta inspirada em Mahatma Gandhi: "Quando todos te abandonam, Deus está contigo".
O artigo tem como fundo, a publicidade que surgiu em Lodres nos autocarros, "God probably does not exist, but don't worry if you happen to meet him".

Esta publicidade estendeu-se à nossa vizinha Espanha, em Barcelona, “PROBABLEMENTE DIOS NO EXISTE. DEJA DE PREOCUPARTE Y DISFRUTA LA VIDA”.

Há uma personagem do escritor alemão Heinrich Böll, prémio Nobel da Literatura em 1972, falecido em 1985, que desabafa: "Aborrecem-me os ateus porque estão sempre a falar de Deus".
Ao contrário dos cépticos e dos agnósticos, muitos ateus são tanto ou mais dogmáticos do que os crentes. Não acreditam e não querem que outros acreditem. São irrequietos e nervosos, como agora os promotores da publicidade. É uma campanha epicurista que envergonharia o materialismo de Sartre ou de Niietzsche.
Em Barcelona, o arcebispo Martínez Sistach, responde: "a fé na existência de Deus não é motivo de preocupação nem obstáculo para gozar honestamente a vida", mas um "fundamento sólido para viver em paz, em solidariedade e com um sentido de transcendência".
Na mesma cidade catalã, vão circular autocarros com uma resposta inspirada em Mahatma Gandhi: "Quando todos te abandonam, Deus está contigo".
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