Foi na época natalícia, que apareceu o filme “A lenda de Despereaux”, de Kate DiCamillo.
Fui vê-lo. Surpresa agradável.
Uma história simples de um pequeno rato, único sobrevivente de uma ninhada de ratos, com orelhas grandes. Distingue-se por ser um ratinho destemido, diferente do comum dos ratos : pela sua valentia, ausência de medo, e ser verdadeiro e respeitar e procurar defender o “código de honra”, como cavalheiro que ‘é’.
Despereaux Tilling, um pequeno mas corajoso rato, é diferente dos restantes ratos. Os seus sonhos conduzem-no para fora do mundo dos ratos e para o mundo das pessoas e das ratazanas. Pelo caminho, ele descobre algumas coisas surpreendentes sobre si mesmo e sobre aqueles que o rodeiam. No final, Despereaux descobre que mesmo o ratinho mais pequeno pode ser corajoso e bem sucedido como qualquer cavaleiro andante.
No final do livro, a autora recorda uma frase da personagem Gregory, o carcereiro, dirigida a Despereaux: "As histórias são luz." E manifesta depois um pequeno desejo ao leitor: "Espero que tenhas encontrado alguma luz nesta história."
Mas, neste pequeno apontamento, dois aspectos me sobressaíram: pode-se vencer na diferença, procurando ser fiel ao seu ‘eu’ e o sentimento adveniente do perdão sobressai em relação a um outro que surge da raiva.
Em época de Quaresma, é bom tomar esta última ideia, para melhor vivermos connosco próprios e com os outros. Quando perdoamos, esse acto enche-nos mais o nosso coração… Experimentem!
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