quarta-feira, 23 de junho de 2010

O Amor

Começo estas linhas, com uma frase que me marcou nestes dias: o olhar é comprometer-me.
Olho para Deus de forma viva, como algo inacabado, em construção em mim.
Vão seguir-se outras que apareceram nestes dias em mim.

Deus não pode não amar. Esta é a sua fragilidade. Por isso, ao colocar-me diante d'Ele, incomoda-me.

O Amor é a fé em obras; em Jesus, Deus fez-se homem, para que o homem se faça Deus, isto é, que se humanize.

Até quando posso amar? Deves amar até doer, como disse Madre Teresa.

Quem quase amou, nunca amou.

O Amor é carinhoso, mas também é exigente; é excêntrico, isto é, o centro encontra-se "fora do centro" de "mim".

Eis o caminho, partilhado, não finito, mas sempre a percorrer até ao Amor

A Fé

Nestes dias têm sido um balsamo para uma vida agitada.
Um espaço onde tenho estado a diagnosticar a minha fé, a minha confiança para com o meu Deus.
Nestas linhas, algumas pinceladas deste dom gratuito, que é a fé; pinceladas essas que foram as mais marcantes.
A Fé é uma experiência de reconhecer-me reconhecido.
A fé é confiar, é confiança.
Crescer na fé é crescer na confiança da presença de Deus; a consciência que Deus está.
A Fé é a arte de viver no entretanto, enqunato a esperança é a capacidade do futuro, viver a fé no futuro; a caridade/amor é a fé em obras.
A fé é o conhecimento que nasc e do amor.
Pistas para um caminho a percorrer todos os dias, com serenidade, sabendo que Deus está.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Crucifixo

O caso passou-se em Itália..

Alguém pôs em questão a existência de crucifixos nas escolas estatais. Esse facto coargia a liberdade religiosa, não respeitava todos os da comunidade, condicionando a educação dos pais.

Essa pessoa interpôs uma acção nas instancias judiciais, no tribunal europeu, veio a ganhar. Esse mesmo tribunal considerou que a presença de crucifixos numa sala de aula viola o direito dos pais «a educar os filhos segundo as suas convicções» e também a «liberdade religiosa dos alunos.
Houve um conjunto de reacções, não só de itália, como de outros países, daqueles onde está activa a igreja ortodoxa, pois era mais uma "machadada" para a identidade europeia.

Acabo agora de ler o texto de Aura Miguel,com o título, Fé envergonhada, que transcrevo:

«O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem divulgou esta semana a lista dos países que vieram em defesa do Estado Italiano contra uma sentença que proíbe os crucifixos nas escolas públicas.
De entre os 47 Estados que compõem o Conselho da Europa, foram apenas 10 os que pediram para se constituírem como parte interessada, ao lado de Itália. Estes 10 países europeus querem demonstrar os limites do tribunal, nomeadamente, quando a sua jurisdição cria novos direitos contra a vontade dos seus Estados membros – neste caso uma imposição do laicismo numa Nação maioritariamente católica.
Os 10 países europeus que vão a tribunal defender o crucifixo são quase todos de maioria ortodoxa: Bulgária, Chipre, Grécia, Roménia, Federação Russa, Lituânia, Arménia. Só três têm tradição católica: Mónaco, São Marino e Malta.
Afinal, quando se trata de defender publicamente e sem vergonha os sinais da fé, Portugal ficou para trás. Bento XVI, conta mais com o apoio de Malta católico (que visitou o mês passado) e com Chipre ortodoxo (cuja visita inicia hoje).»


Como cristão, grito: acordem! Jesus Cristo está vivo! Ressuscitou!
Que fé é a nossa?