sábado, 7 de agosto de 2010

Em reflexão

Da minha ida a Granada a um evento predominantemente carismático, houve vários momentos marcantes.
Neste breve apontamento tenho como referência a intervenção do padre Pablo, sacerdote jesuíta.
Há uma constatação nesta sociedade moderna: O homem moderno tem grande dificuldade de abrir a Deus. Deve-se a vários factores.
Um primeiro, deve-se a um pragmatismo demolidor, onde sobressaem a ciência e a técnica. "Tudo é adequirível, tudo é assecível, tudo é possível."
Um segundo factor, a predominãncia do Racionalismo, onde a razão é o único modo argumentável. Assim, é-se incapaz de acreditar numa experiência de Deus, porque não pertence ao domínio da razão. Toda a experiência do domínio dos sentidos domina, e fora dele é a morte.

Vive-se sem um núcleo interior, com grande incapacidade de escutá-lo. Por isso, chega-se à situação em que Deus é algo que se deve utilizar e não o que amo.

Vive-se ainda e só nos ditâmes da sociedade. Esta marca a vida, a conduz. Incapacidade de parar!
Por tudo isto deparamos algumas consequências no modo de viver do próprio homem.
Ele vive sem esperança, numa incapacidade de acreditar no futuro.
Vive-se só no presente. Há um desejo enorme, mas uma grandec dificuldade de atingir a satisfação.

Outra consequência, o homem tem necessidade enorme de salvação. Constata-se este facto, com as perguntas que vão surgindo na sociedade de forma inconsciente, perguntas de todos os tempos: porque estou aqui, para quê, qual o sentido ou que sentido.

Chego aqui a perguntar-me, nesta estrutura que nos impõe, como oferecer hoje a "experiência de Deus"? E que "experiência de Deus" falamos?

Deixo em aberto estas interrogações... Em reflexão!

1 comentário:

Anónimo disse...

é dificil dar aos outros essa experiência de Deus...o que sugiro que façamos é ser aquilo que de melhor somos "filhos amados de Deus" e isto só através do testemunho!