segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O cristão e a política

Acabei de ler um dos livros que me propus nestas férias: Deus de surpresas, de Gerard Hughes.
Um ótimo livro para ler e reler.

No final, ao ler, lembrei-me do momento conturbado, que a sociedade portuguesa vive.
Partilho a transcrição da parte final do referido livro, que me tocou:

"Deus estás em todas as coisas...
É por isso que qualquer espiritualidade que nos isole face ao sofrimento do mundo, ou que declare que a Igreja se deve manter arredada da política e dos problemas de justiça social, é uma espiritualidade falsa e uma idolatria.
É claro que a Igreja nunca poderá identificar-se com nenhum partido político, mas afirmar que a Igreja tem de estar fora da política, significa pretender que o modo como nos relacionamos enquanto seres humanos não pertence ao âmbito da religião.
A política diz respeito a algumas das linhas estruturais em que assenta a nossa relação com os outros seres humanos.
A religião diz respeito ao modo como nos relacionamos com os outros, pois é nessas relações que nos relacionamos com Deus."

Estamos inseridos no mundo, não pertencemos a ele, mas enquanto vivemos, somos chamados a agir... com Deus nos outros.

1 comentário:

joaquim disse...

Sinceramente, gostei!

Um abraço