terça-feira, 19 de maio de 2009

Mergulhar em...

Mergulha-se nas várias notícias e artigos que vão surgindo em cima da mesa. São oriundos de diversos jornais e outros meios de comunicação – os mass media.
Far-se-à referência a textos de D. António Marcelino, de A. Sílvio Couto e de Paulo Fafe (Diário do Minho)
Deste mergulhar, deparamos vários atentados contra a igreja e seus valores, indo até longe demais.

Transcrevo, “na Bélgica e na Espanha, países de tradição cristã, mas de há muito sob a influência de um laicismo mortífero e arrasador, que não se priva de nada para destruir tudo e todos quantos, no mundo de hoje, falam de Deus ou apelam aos valores transcendentes da vida, foram os parlamentos, nacional e regional, que decidiram, por votação de maioria, fazer com que o Papa se retratasse e pedisse perdão ao mundo pelas intervenções dissonantes, de ordem ética e moral. Nada menos.”
“A Igreja e seus responsáveis são ditos a expressão pública do que é ser reaccionário e o obstáculo maior a que o mundo vá para a frente…”
Hoje, é chamada a agir num mundo dominado por uma nova cultura, pelo diálogo necessário com uma sociedade marcada por vazio e ansiedades. Contudo depara com sérias dificuldades, na sua comunicação e acção. Neste cenário, não pode regredir em relação ao caminho traçado pelas raízes evangélicas, retomado, com nova sensibilidade e vigor, pelo Concílio Vaticano II. Deve assumir, sempre mais, a identidade de Povo de Deus, peregrino na sociedade e na história.

Estamos, mas não somos!!

Devemos utilizar os meios que temos à disposição, para agir. “O anúncio de Cristo no mundo das novas tecnologias supõe um conhecimento profundo das mesmas para se chegar a uma sua conveniente utilização.
Temos de ser audazes, unidos e persistentes neste anúncio de Jesus… a todos e em todo o momento.

“Está na Assembleia da República um projecto de lei sobre a distribuição de preservativos nas escolas secundárias…”
Em vez de se apostar numa verdadeira educação, faz-se ainda hoje, da parte dos responsáveis, mimese do acto de Pilatos : lava-se as mãos. É um caminho mais fácil, mas nada responsável. As consequências estão à vista de todos... um perfume de alguma anarquia em tudo.
“Eu julguei que as grandes questões da esquerda eram a distribuição da riqueza, a saúde, a segurança, o trabalho, a educação, a habitação… agora estava fora das minhas cogitações que fossem meter o nariz nos preservativos”

No mundo de hoje, como no de sempre, “a renovação ou vem de dentro ou nunca de dará. É preciso que quem se sente Igreja o entenda e o assuma. Não há outro caminho.”

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Episódios...Lições de vida

A Senhora da limpeza

Durante o meu segundo ano no ensino superior, o nosso professor deu-nos um teste. Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões até ler a última:
"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes. Ela era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela? Eu entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão. Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota.
"Absolutamente," respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir e dizer 'olá'."
Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dolores.


A boleia na chuva

Uma noite, pelas 11:30 p.m., uma mulher de origem Africana, estava apeada numa autoestrada do Alabama, a tentar aguentar uma valente chuva torrencial. O carro dela tinha avariado e ela precisava desesperadamente de uma boleia. Completamente encharcada, ela decidiu fazer stop ao carro que se aproximava. Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma atitude de bravado naqueles dias de racismo (década de 60). O homem levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e arranjou-lhe um taxi.
Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota damorada do jovem e agradeceu-lhe. Uma semana mais tarde batiam à porta do jovem. Para sua surpresa, uma televisão de ecrãn panorâmico era-lhe entregue à porta. Um cartão de agradecimento acompanhava a televisão.
Dizia:"Muito obrigado por me ajudar na autoestrada na outra noite. A chuva não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que apareceste. Por causa de si consegui chegar ao meu marido antes de ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e ter servido outros de maneira tão altruísta. Com sinceredidade, Mrs. Nat King Cole."


Lembra-te sempre daqueles que servem

Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.
"Quanto custa um gelado de taça?" perguntou o rapazinho."Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as."Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
"Vou querer o gelado simples." Respondeu ele.
A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa, recebeu o dinheiro do rapazinho e afastou-se. O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...
Não sei se está a ver! Ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada.


O obstáculo no nosso caminho

Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente se afastaram da pedra, contornando-a. Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho.
Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho. Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os vegetais ás costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra.
O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!
Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação.


Dar quando conta

Muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que já tinha tido o mesmo problema e sobrevivido milagrosamente, desenvolvendo anticorpos necessários para a combater. O médico explicou-lhe a situação da irmã e peguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã.
Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer"sim, eu faço-o se isso a salvar."À medida que a transfusão ía correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu sorriso a desaparecer.
Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?".
Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico; ele pensou que teria que dar todo o seu sangue à irmã para a poder salvar.


"Trabalha como se não precisasses do dinheiro,
ama como se nunca tivesses sido magoado,
e dança como danças quando não há ninguém a ver-te."

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Saber olhar...

A «homossexualidade revela imaturidade afectiva», leio num artigo do jornal Diário do Minho, como dita pelo Padre Vasco Pinto de Magalhães, enquadrada na jornada de formação do clero da Arquidiocese de Braga.

Vem o seu desenvolvimento, onde revela, que não é mais que «uma dificuldade de identificação com a complementaridade».
Dentro das patologias das relações interpessoais, a homossexualidade liga-se à questão da educação, é um «problema de imaturidade e de não desenvolvimento saudável da afectividade.»
A homossexualidade tem a ver com a «dificuldade de superação da síndrome de Narciso», ligada à fase dos sete anos de vida da criança.
«A síndrome de Narciso é uma excessiva fixação na fase pré-adolescente, em que a criança se procura a si mesma, e, se mais tarde, não supera isso, com a descoberta da complementaridade, está lançada a base para a homossexualidade»

No mesmo artigo, refere a Teilhard de Chardin. Apoiado nele, o padre Vasco destacou que «a felicidade depende do exercício gradual da pessoa aprender a centrar-se, a descentrar-se e a sobrecentrar-se».
E desenvolve. Centrar-se liga-se ao «recto amor e apreço de si próprio», que inclui «capacidade de auto-crítica e auto-avaliação».
O descentrar-se, que é simultâneo ao anterior, tem a ver com o «perceber o valor do outro», colocando-o como «centro de gravidade».
Estes dois exigem um outro, que esteja para além dos dois, e que é transcendente. «O sobrecentrar-se é encontrar alguém que alarga os horizontes e que oferece ideais».

Será que estes breves apontamentos nos poderão ajudar a ver melhor todos os que nos rodeiam e ajudarmo-nos nesta caminhada para Deus..?

Consagração a Maria

Chegou-me às mãos a Consagração ao Coração de Maria.
Foi escrita pela irmã Lúcia, vidente de Fátima, em Outubro de 1986.

Transcrevo-a:

A Vós Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao Vosso Coração Imaculado me consagro em plena entrega de doação ao Senhor.
Tomai-me sob a Vossa maternal protecção, defendei-me dos perigos que me rodeiam, ajudai-me a vencer as tentações que me solicitam para o mal, a conservar a pureza do meu corpo, do meu espírito e do meu coração, para ser, por Vós, levada a Jesus Vosso Filho e Filho de Deus, para com Ele, ser consagrada sobre o altar e oferecida ao Pai, pequenina Hóstia de amor, para eterno louvor da Santíssima Trindade, a Quem adoro e amo, acredito no Seu amor e espero na Sua misericórdia, cantar contigo ó Maria – para sempre – o louvor da Sua Glória.

Coimbra, 29 X 1986
Irmã Maria Lúcia