quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Madre Teresa de Calcutá


Hoje, dia 26 de Agosto, fazia 100 anos.
Para celebrar o seu aniversário deixo algumas palavras de Bento XVI:
Uma oportunidade para manifestar “alegre gratidão a Deus pelo dom inestimável que a Madre Teresa foi durante a sua vida”.
Tendo respondido com confiança ao chamamento directo do Senhor, Madre Teresa exemplificou perante o mundo as palavras de São João: «Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós»", indicou.
Pede que as Missionárias da Caridade continuem o trabalho de Madre Teresa, “aproximando-se da pessoa de Jesus, cuja sede de almas é saciada pelo vosso ministério junto dos mais pobres dos pobres”.
Convida as religiosas a "doar-se generosamente a Jesus, que vedes e servis nos pobres, nos doentes, nos sós e abandonados".
"Encorajo-vos a aprender constantemente da espiritualidade e do exemplo de Madre Teresa e, nos seus passos, aceitar o convite de Cristo: «Vem, sê a minha luz»", acrescenta.

Deixo, por fim, alguns dados biográficos dela.
Ao longo dos anos 50 e no início dos anos 60, Madre Teresa estendeu a obra das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de Fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício.
Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz, como reconhecimento pelo seu trabalho.
No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Teresa continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.
Às 9h30 da noite do dia 5 de Setembro de 1997, morreu na Casa Geral. No dia 13 de Setembro teve um funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido num longo cortejo através as estradas de Calcutá.
Foi beatificada por João Paulo II a 19 de Outubro de 2003, após o Papa polaco ter dispensado o período de espera de 5 anos para a abertura da Causa de Canonização.

Maria Dulce morreu


No passado dia 24 de Agosto, morreu Maria Dulce. Vivia em Bucelas, no dizer do encenador Filipe la Féria, como “uma grande actriz”, mas “pobremente, com dificuldades, esquecida por todos”.
Foi uma estrela de teatro de revista e sobretudo do cinema.
Nascida a 11 de Outubro de 1936, desde cedo, aos 13 anos, abraçou o mundo artístico, no filme “Frei Luís de Sousa”, do realizador António Lopes Ribeiro.
No muito que podemos encontrar agora sobre ela, destaco a sua participação do filme “La Señora de Fatima”, de Rafael Gil, em 1951 (encerramento do Ano Santo), no papel da pastora Jacinta. Maria Dulce foi a primeira actriz portuguesa a interpretar a figura de Jacinta, a mais nova do trio de pastorinhos de Fátima. O filme é uma co-produção luso-espanhola.

Este filme sobre Fátima não foi o primeiro, pois de Itália, surgiu a primeira película, “Fatima milagrosa”, do italiano Rino Lupo, em 1928.

Sobre o seu papel de Jacinta, Maria Dulce chegou a afirmar: «Ainda hoje tenho uma sensação muito agradável, de quase bem-estar: sobretudo agora, quando soube que a Jacinta tinha sido beatificada. […] Senti mais a responsabilidade desta interpretação, a segunda da minha carreira cinematográfica, pois estreei-me no “Frei Luís de Sousa”, a que se seguiu a partida para Madrid, para fazer o papel de Jacinta, na “Senhora de Fátima”
Mas, acima de tudo, também porque estava a interpretar uma personagem que tem muito a ver connosco e, depois, porque já conhecia a história e me identifico com ela…
Enfim, a sensação que ainda perdura é a de que foi tudo muito agradável, muito gratificante e… gostei muito!»
[…]
A Jacinta era diferente, porque tinha realmente o comportamento próprio das crianças da sua idade, brincava, participava nos jogos e era fisicamente igual a qualquer outra, assim como o seu comportamento.
Só que dentro dela havia permanentemente aquele dom especial que só uma criança tocada pela Graça, como ela foi, pode possuir.

Apercebeu-se da importância do filme na altura, porque, diz Maria Dulce, foi feito com muito rigor por um homem que era dos maiores realizadores de Espanha, […] e por outro lado, obedeceu a um rigor histórico perfeitamente fiel àquilo que se conhecia e continua a conhecer da história das aparições de Fátima.
Todos os exteriores foram filmados nos próprios locais e fielmente reproduzidos em estúdio, desde a roupa, comportamento das personagens… tudo muito rigoroso!

Sobre os filmes que têm sido produzidos sobre Fátima, afirma, «atrás de todos coloco o americano (de que nem me lembro o nome) porque não passa de uma fantasia, talvez muito próprio para o espírito americano, mas que nada tem a ver com Fatima.
Considera que o primeiro filme a sério que se fez foi este, o “Senhora de Fátima”, em Espanhol.»

(cf. Guia-Gente – in Magnificat 49 (8) Outubro 1999, p. 34-36)

sábado, 14 de agosto de 2010

14 Agosto


Lembrei-me duma passagem das cartas de S. Paulo que escreve: "Não sabeis que os correm no estádio correm todos, mas só um ganha o prémio? Correi, pois, assim, para o alcançardes. Os atletas impõem a si mesmos toda a espécie de privações: eles para ganhar uma coroa corruptível; nós, porém para ganhar uma coroa incorruptível."(1Cor 9,24-25).
Lembrei-me porque aconteceu presenciar in loco a Volta a Portugal em bicicleta na cidade de Leiria.

No final do dia, estive no Santuário de Fátima, quando a Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude deu entrada. Participei nas celebrações.

Duas notas destaco:
Primeira nota, tocou o facto da Cruz descer da Cruz Alta até à Capelinha com o Santuário pouco iluminado. Percorreu o caminho quase às escuras.
Sinal? A Cruz ainda não é luz para os nossos caminhos...
Segunda nota, a existência de pouquíssimos jovens neste acontecimento. Nesta sociedade "mundana", os jovens cristãos das dioceses de Leiria-Fatima e Santarém onde estão? Refiro estas dioceses, pois eram as responsáveis da animação na passagem da Cruz por estas dioceses.

Contudo, sendo um Sábado à noite, o Santuário estava bem composto com peregrinos de muitos locais de Portugal e do mundo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Regresso de férias


Eis o meu regresso de férias...
Cheguei ao meu local de trabalho e vi a minha mesa.
Vou levar algum tempo e limpar a mesa.
Bom trabalho!!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Cimeira da ONU lembrada em Fátima

Entre várias notícias que enundam os meios de comunicação social, destaco este, onde intervi.

O terço das 18h30, rezado na Capelinha das Aparições do Santuário de Fátima, teve este Domingo como intenção especial a próxima Cimeira das Nações Unidas, onde se irá fazer o ponto de situação dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

A oração, preparada pela Rede Fé e Desenvolvimento (Pe. José Augusto Leitão svd e grupo de leigos da Diocese Leiria/ Fátima), foi transmitida em directo pela Rádio SIM e pelo canal televisivo TelePACE.

A Rede Fé e Desenvolvimento é uma iniciativa da Fundação Evangelização e Culturas que, em parceria com diversos grupos/ movimentos da Igreja Católica de diferentes Dioceses portuguesas, pretende sensibilizar a Igreja e sociedade civil para a reflexão e intervenção na área do desenvolvimento global.

Deixo um link, onde podem aprofundar esta iniciativa, www.redefedesenvolvimento.org

sábado, 7 de agosto de 2010

Em reflexão

Da minha ida a Granada a um evento predominantemente carismático, houve vários momentos marcantes.
Neste breve apontamento tenho como referência a intervenção do padre Pablo, sacerdote jesuíta.
Há uma constatação nesta sociedade moderna: O homem moderno tem grande dificuldade de abrir a Deus. Deve-se a vários factores.
Um primeiro, deve-se a um pragmatismo demolidor, onde sobressaem a ciência e a técnica. "Tudo é adequirível, tudo é assecível, tudo é possível."
Um segundo factor, a predominãncia do Racionalismo, onde a razão é o único modo argumentável. Assim, é-se incapaz de acreditar numa experiência de Deus, porque não pertence ao domínio da razão. Toda a experiência do domínio dos sentidos domina, e fora dele é a morte.

Vive-se sem um núcleo interior, com grande incapacidade de escutá-lo. Por isso, chega-se à situação em que Deus é algo que se deve utilizar e não o que amo.

Vive-se ainda e só nos ditâmes da sociedade. Esta marca a vida, a conduz. Incapacidade de parar!
Por tudo isto deparamos algumas consequências no modo de viver do próprio homem.
Ele vive sem esperança, numa incapacidade de acreditar no futuro.
Vive-se só no presente. Há um desejo enorme, mas uma grandec dificuldade de atingir a satisfação.

Outra consequência, o homem tem necessidade enorme de salvação. Constata-se este facto, com as perguntas que vão surgindo na sociedade de forma inconsciente, perguntas de todos os tempos: porque estou aqui, para quê, qual o sentido ou que sentido.

Chego aqui a perguntar-me, nesta estrutura que nos impõe, como oferecer hoje a "experiência de Deus"? E que "experiência de Deus" falamos?

Deixo em aberto estas interrogações... Em reflexão!